Amor, Sublime Amor, ganhou os palcos da Broadway no final dos anos 50, e chegou a ganhar uma versão para o cinema em 1961. Sendo recebido com muito carinho pelo público, a tarefa de refazer esse filme era ainda maior. Assim, Steven Spielberg recria um de seus musicais favoritos.
O enredo de Amor, Sublime Amor
A história do filme não é apenas um singelo romance, mas se trata de uma obra shakespeariana, onde um casal, apesar de se amar, não pode ficar junto.
A trama traz a esterna história de Romeu e Julieta para o final dos anos 50, onde duas gangues brigam para dominar um território. Assim, a história de Tony e Maria se inicia.
Tony (Ansel Elgort) é um ex-presidiário que tenta levar uma vida honesta longe de conflitos, mas seu melhor amigo Riff (Mike Faist), é o líder da gangue Jets, que está disputando território com os Shanks. Com a intenção de pôr um ponto final na guerra, Riff pede o apoio de Tony para desafiar o líder da outra gangue.
Maria (Rachel Zegler) é uma jovem estrangeira, que veio de Porto Rico para morar com seu irmão, Bernardo (David Alvarez), e a namorada dele, Anita (Ariana DeBose). Apesar de ser muito sonhadora, Maria ainda não se adaptou à nova vida. Seu irmão tenta, inclusive, lhe arrumar um noivo, para ela ter uma vida melhor. Enquanto isso, ele lida com seu emprego de lutador de boxe e cuida da gangue Shanks.
O confronto acontece durante um baile no bairro, onde o jovem casal se conhece. Apesar de toda a rivalidade, o amor entre eles nasce, e os dois pensam em uma forma de ficar juntos, mas esse relacionamento acaba por aumentar a rivalidade entre as gangues.
Produção
Amor, Sublime Amor supera em muito o longa feito em 1961. Apesar de o outro filme não ser de todo o ruim, a nova versão consegue desenvolver a história, e traz uma ambientação melhor apresentada.
O elenco é outro acerto do filme, cada ator consegue mostrar toda a carga do personagem que interpreta, seja dançando ou cantado. A inserção das músicas nesse filme também é excelente, trazendo muito mais sentido ao enredo, se comparado ao longa anterior.
Vale a pena?
Se você, leitor, é um fã de musical, o filme é uma bela indicação. Amor, Sublime Amor brilha em cada aspecto da produção, não é à toa que está sendo considerado um forte concorrente para o Óscar. Em Amor, Sublime Amor, Spielberg demonstra toda a sua paixão pela obra e a desenvolve com grande carinho e dedicação.