A série de ficção científica Halo, estreou em sua primeira temporada como a super produção do Paramount+, com dez episódios custando 10 milhões de dólares cada.
A série chegou com enorme expectativa por se tratar de uma adaptação de uma das mais importantes franquias de jogos de FPS da história.
No entanto, a produção deixou fãs da franquia divididos. Embora a história apresentada tenha sido compreensível e aceitável. Mas o que tornou Halo uma série apenas aceitável? Confira nossa crítica abaixo.
A difícil adaptação de Halo
Na série, no futuro, uma guerra entre os humanos e a Aliança Alienígena, chamada Covenant, ecoa pelo universo. Além disso, rebeldes e insurgentes começam a se tornar presentes em diversos planetas.
Durante um confronto, Master Chief (Pablo Schreiber), e seus colegas Spartans, encontram um artefato poderoso que lhe revela coisas de seu passado que ele mesmo desconhecia.
O problema é que a Covenant está atrás do mesmo artefato. Agora, Master Chief terá que lidar com a ameaça iminente das forças inimigas, enquanto tenta lidar com o seu próprio passado para responder à pergunta: quem ele é?
Inicialmente, a série se divide em dois núcleos: a trama dos soldados Spartans lutando contra Covenant e protegendo o artefato, e a trama envolvendo a personagem Kwan Ha (Yerin Ha), que busca proteger o seu mundo natal.
E é aí que a adaptação se perde. São tantos momentos entediantes e com diálogos que não levam a nada, que Halo acaba se tornando chata durante os primeiros quatro episódios da temporada. No entanto, a trama envolvendo Master Chief e a dualidade do personagem traz os pontos que valem apena nesta série.
Isto porque o personagem carrega a camada de ação e drama que a série precisa para se manter. Embora existam momentos descabidos em que o roteiro falha miseravelmente.
O futuro da série
Embora tenha alguns perrengues, a primeira temporada de Halo mostra que a série tem um futuro promissor. Basta se atentar e usar a lore do universo da franquia.
A série possui efeitos visuais de primeira e, com isso, apresenta culturas, planetas, raças e arquétipos tecnológicos da mitologia da saga. E isso faz qualquer fã de ficção científica ficar fascinado.
A produção é impecável também na design dos Spartans, que trazem o ar de intimidação que necessitam — exceto quando tiram o capacete e a armadura excessivamente.
Há também um excelente trabalho de som e trilha sonora, que faz os episódios melhorarem em alguns sentidos, como, por exemplo, na imersão da história.
Contudo, a série do Paramount+ tem um futuro promissor, se analisarmos os pontos fortes da primeira temporada.
Halo é uma série de ficção científica, ação e drama que erra em seu desenvolvimento, mas acerta precisamente na produção. Tomara que no futuro a produção corrija os erros e mantenha a armadura no Master Chief.