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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Pinguim (1ª Temporada)

Crítica | Pinguim (1ª Temporada)

Matheus Ramos Por Matheus Ramos
15:12 qua, 04/12/2024
em Críticas de Séries, Críticas do CN42, Séries e TV
Tempo de leitura: 3 mins
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The Penguin

Divulgação / HBO

Talvez você tenha ouvido que a série Pinguim (The Penguin) está conectada ao mais recente filme do Batman, dirigido por Matt Reeves. E talvez você tenha gostado daquele filme de 2022, especialmente porque trouxe um novo começo em relação às versões anteriores, apresentando uma abordagem sólida. Robert Pattinson interpretou um Batman mais melancólico e ferido, enquanto Gotham foi retratada de forma complexa e decadente. Além disso, Colin Farrell ficou escondido sob quilos de látex para interpretar o Pinguim como um subchefe da máfia com um forte sotaque nova-iorquino. Foi uma escolha ousada.

Agora, estamos aqui para dizer que ignorar The Penguin seria um grande erro, pois você perderia uma das melhores séries do ano.

Ascensão no submundo de Gotham

A série The Penguin se passa imediatamente após os eventos de Batman (2022), quando o Charada inundou Gotham City, matando muitas pessoas. Se aproveitando do caos, Oswald Cobb, também conhecido como Oz (interpretado por Colin Farrell), decide tomar o controle do submundo criminoso de Gotham. Para isso, ele precisa manipular sua própria família do crime, os Falcone, liderados por Alberto Falcone (Michael Zegen), contra seus rivais, os Maroni, comandados por Salvatore Maroni (Clancy Brown) e Nadia Maroni (Shohreh Aghdashloo).

Oz conta com a ajuda relutante de Victor (um surpreendente Rhenzy Feliz), um jovem que perdeu sua casa e família na inundação.

A chegada de Sofia Falcone, irmã de Alberto, complica a ascensão de Oz ao poder — e de forma implacavelmente divertida. Interpretada impecavelmente por Cristin Milioti, Sofia é uma personagem extraordinária e intensa, que acabara de passar 10 anos no Asilo Arkham após supostamente assassinar várias jovens trabalhadoras do sexo.

No centro de tudo está Farrell, que entrega uma atuação impressionante em cada movimento e fala. Oz emerge como uma figura profundamente ferida e melancólica que, ao mesmo tempo, se deleita na violência. Ele é carente e impulsivo, uma combinação que frequentemente o coloca em perigo. Embora sua inteligência o ajude a sair dessas situações – na maioria das vezes.

A dedicação de Farrell ao personagem é palpável, criando um Oz que é uma criatura de humor volúvel. Isso é especialmente evidente nas cenas em que ele interage com sua mãe, brilhantemente interpretada por Deirdre O’Connell, que traz uma intensidade vibrante e perturbadora.

Ecos de The Sopranos

As semelhanças entre The Penguin e The Sopranos são evidentes: ambas as produções exploram famílias criminosas, traições, alianças voláteis e a brutalidade de sociopatas que também são profundamente emocionais. Assim como The Sopranos, The Penguin é um drama psicológico disfarçado de série de máfia, combinando suspense e ação com reflexões mais profundas.

Portanto, The Penguin oferece uma análise das raízes da violência e chega a respostas brutais e perturbadoras — mas ainda assim, cativantes.

Criando algo novo

Um dos pontos fortes da série é sua disposição em ir além dos quadrinhos e encontrar algo novo em um personagem de 83 anos. Desde a cena inicial, temos uma noção clara de quem é Oswald Cobb, enquanto ele compartilha memórias com Alberto Falcone sobre figuras de respeito do seu bairro. Farrell equilibra perfeitamente o desejo desesperado de Oz por admiração e sua reação letal quando isso lhe é negado.

Quando elementos familiares aparecem, como em um episódio sobre a passagem de Sofia pelo Arkham, eles são tratados de maneira inovadora e impactante.

Embora a série se aproxime do desfecho com uma dose inevitável de elementos clássicos do Pinguim – como a cartola em mãos e o porta-cigarros — esses detalhes não pesam de forma excessiva.

Em sua essência, Pinguim é a história de um criminoso que se torna chefe do submundo e das escolhas que faz ao longo do caminho. A série surpreende ao se recusar a depender unicamente do que já foi feito antes, permitindo que Farrell e Milioti explorem a fundo seus personagens, resultando em uma experiência televisiva extremamente satisfatória.

A Avaliação

The Penguin (1ª Temporada)

5 Pontuação

The Penguin transforma o submundo de Gotham em um palco para atuações intensas e tramas envolventes, com Colin Farrell em sua melhor forma.

Detalhes da avaliação;

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Matheus Ramos

Matheus Ramos

Apaixonado por Cultura Pop. Graduado em Jornalismo e buscando o meu glorioso propósito.

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