Argylle: O Superespião é o novo filme de comédia e espionagem com elementos de ação, protagonizado por Bryce Dallas Howard.
O filme chamou atenção por conta do grande mistério em volta do marketing que recebeu — foi divulgado que o longa era baseado em um livro que ainda não havia sido lançado, de uma autora que ninguém conhecia.
Mas, será que o filme consegue fazer jus ao marketing de divulgação? Nós do Código Nerd assistimos ao filme a convite da Espaço/Z. Confira nossa crítica abaixo.
Argylle O Superespião é uma decepção?
Dirigido por Matthew Vaughn (Kingsman, Quarteto Fantástico), Argylle é um filme de espionagem e comédia, inicialmente planejado para ser uma franquia.
No longa, acompanhamos o super agente secreto Argylle (Henry Cavill) e seu parceiro Wyat (John Cena) em uma super missão para sequestrar a vilã LaGrange (Dua Lipa). E, então, somos transportados para o mundo “real”, onde descobrimos que esses personagens foram criados pela mente da escritora Elly Conway (Bryce Dallas Howard).
No entanto, a vida de Conway vira de cabeça para baixo, quando um espião do mundo real chamado Aiden (San Rockwell), a salva de uma tentativa de assassinato, uma vez que seus livros preveem acontecimentos reais do mundo da espionagem.
Embora o filme tenha momentos interessantes e bem humorados, ele dificilmente se sustenta com apenas isso. Os elementos se sobressaem e convergem, tornando tudo um pouco confuso. É difícil entender qual a intenção de contar essa história. Em alguns momentos, é tudo tão fantasioso que o mundo “real” e imaginário parecem ser o mesmo.
Além disso, são tantas reviravoltas clichês e mal colocadas, que toda a tensão proporcionada em alguns breves momentos do filme se esvai, tornando-o chato e até mesmo desinteressante.
As atuações caricatas prejudicam ainda mais nesse quesito. Embora exista ali alguns momentos de ação interessantes e alívios cômicos bem colocados, não há nada que tire o tom caricato do filme.
O grande problema é que o filme se divide em duas linhas imaginativas, sendo uma imaginária e a outra mais real. No entanto, ambas são extremamente fantasiosas.
Conclusão
Argylle: O Superespião é um filme no maior estilo sessão da tarde que teve um excelente marketing criativo, no entanto, o filme é uma grande decepção no que se propõe, sendo apenas mais um filme que tenta ser algo grande, mas que falha miseravelmente.