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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | O Poderoso Chefão (1972)

Crítica | O Poderoso Chefão (1972)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
20:03 ter, 29/03/2022
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 5 mins
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Pôster destaque de Don Corleone em O Poderoso Chefão

Divulgação / Paramount Pictures

Adaptado da obra homônima de Mario Puzo e dirigido por Francis Ford Coppola, O Poderoso Chefão está completando 50 anos de seu lançamento original. Além de estar disponível no catálogo do HBO Max, o longa está sendo exibido em cinemas selecionados.

No filme, uma família da máfia luta para manter seu poder nos EUA depois da Segunda Guerra Mundial. Uma tentativa de assassinato deixa o Padrinho Vito Corleone (Marlon Brando) incapacitado, fazendo com que seus filhos Michael (Al Pacino) e Sonny (James Caan) assumam os negócios.

O Poderoso Chefão e a introdução desse mundo

Divulgação / Paramount Pictures

Logo na abertura, somos situados de como as coisas funcionam nessa história e como é cada um desses personagens. Em poucos minutos, entendemos quem é Vito Corleone e o que torna ele tão respeitado. Mesmo não sendo o protagonista deste filme, sua presença é única e a interpretação de Marlon Brando é sublime, entregando a postura ideal e com a entonação de voz na medida certa.

É interessante que estamos lidando com um filme de máfia (mesmo que isso nunca seja dito), então, o tratamento desses personagens e as decisões tomadas devem ser de extrema cautela. O próprio Padrinho, que tende a ser frio em suas ações, é uma pessoa extremamente zelosa por sua família. O personagem cai em contradições que o tornam mais complexo, fazendo o público se afeiçoar às suas facetas.

O filme em momento algum romantiza o que está sendo mostrado. A contextualização das famílias e dos conflitos consegue ser muito eficiente para entendermos como esse tipo de poder se movimenta. Com isso, temos cenas completamente angustiantes e um uso da violência consideravelmente impactante. Nesse sentido, muito disso soa melancólico quando falamos dos personagens que tanto nos importamos.

E, mesmo tendo suas quase três horas de duração, somos presentados com uma direção de muito ritmo. Tudo acontece, tudo é importante e nada é em vão, a construção da história é o mais importante. Assim, a experiência se torna mais imersiva ainda quando ouvimos o tema principal composto por Nino Rota, uma vez que ouvimos, fica impossível desassociar de O Poderoso Chefão.

O Poderoso Chefão e a transição de Michael Corleone

Divulgação / Paramount Pictures

Acima de tudo, a história sempre foi sobre Michael. Em uma inevitável sucessão, esse seria o personagem menos propenso a assumir os negócios da família, afinal, ele sempre deixou suas intenções claras. Com um estilo de vida muito distante, até bem normal, conseguimos ter vislumbres do caminho que ele poderia ter seguido.

Mas um inesperado acontecimento torna tudo diferente. Quando Michael toma sua decisão, e temos a cena genial do restaurante, realizada com planos detalhadamente trabalhados, a história finalmente revela seu real propósito. A transformação desse personagem é extremamente significativa, já que ela é impremeditada.

Dessa forma, entramos em outro mérito do filme: a magistral atuação de Al Pacino. Sua transição física é de impressionar, ele adota uma postura elegante e impõe reverência ao personagem que, até então, parecia ser tranquilamente normal. Seu olhar também convence muito quem assiste, de modo geral, o filme trabalha muito com os olhares. E o ator sabe expressar o personagem e suas intenções a partir disso.

Quando finalmente chegamos à última cena e ele define por completo sua identidade doravante, notamos a evolução desta história. Além disso, somos instigados a saber o que irá acontecer a partir de agora.

Um filme de personagens e grandes atuações

Divulgação / Paramount Pictures

Esse é um daqueles filmes que lida com uma série de personagens, cada um com suas características que os diferem dos outros. E, conforme as personalidades se mostram, o caminho traçado para elas não podia ser diferente. Nesse sentido, o filme consegue ser bastante trágico, mas, também, muito poético.

E absolutamente todas as atuações são de alto nível. Como esquecer da forma explosiva e impulsiva que James Caan vive o Sonny? Ou o jeito desprezível que Gianni Russo encarna o Carlo? Até mesmo as pontuais personagens de Diane Keaton e Talia Shire, que trazem inocência em meio a esse caos e, claramente, não pediram por essa vida.

Junto à todas as outras atuações brilhantemente encaixadas no tom do filme, a direção de Coppola sabe trabalhar todos os elementos em cena. A forma minuciosa de filmar os acontecimentos, o cuidado em construir a tensão e a maneira incômoda de retratar as situações enriquecem essa experiência. Então, como é um filme extenso, que lida com tanta coisa, ele poderia facilmente se perder e não o faz. Os personagens e seus rumos certamente estão onde precisam estar.

Portanto, O Poderoso Chefão já completou seus 50 anos e, mesmo assim, parece que nenhum dia se passou. Sua força e impacto crescem a cada dia, por conta de tantos elementos competentes mesclados em uma coisa só, mexendo com nossas emoções e nos marcando.

Por fim, O Poderoso Chefão é um clássico irretocável!

Ver trailer

O Poderoso Chefão

The Godfather

Ano: 1972
Duração: 174
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: Mario Puzo, Francis Ford Coppola
Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Talia Shire, John Cazale, Richard S. Castellano, Al Lettieri

NOTA

Leia mais sobre: O Poderoso Chefão

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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