Quem nunca foi acusado de cult que atire a primeira pedra.
O mundo do cinema começou da maneira mais calma possível, um pouco sorrateira pode-se dizer. Um dos primeiros filmes do mundo chama-se L’Arrivée d’un Train à La Ciotat (A Chegada de um Trem na Cidade), feito em Paris e exibido no Grand Café no dia 28 de setembro de 1895. Naquela época foi um grande marco, mesmo que para uns hoje possa ser irrelevante tal informação.
Desde então o mundo do cinema teve muitos avanços, desde cenário até a trilha sonora de suas produções.
Conforme o tempo foi passando, as exigências aumentaram e, com elas, a responsabilidade de fazer o melhor para o público. Transcendendo desde o roteiro à trilha sonora, figurino, maquiagem e coisas que nem era de se imaginar mudando.
A partir de um tempo atrás, não podendo estipular-se quando exatamente, surgiu o termo filme clássico. Nada mais, nada menos que um filme que transcende os outros em quaisquer níveis estipulados e, assim, ganhando uma popularidade avassaladora, capaz de gerar fãs em todo o globo.
É isso que este artigo irá abordar, e o que levou cada um a ser considerado de tamanha importância para o público que ganhou título como filme clássico.
A Felicidade Não Se Compra (1946)
Dirigido por Frank Capra, obra escrita por Philip Van Doren Stern e produzido por Liberty Films; roteiro por Frank Capra, Frances Goodrich, Albert Hackett, Jo Swerling e Michael Wilson.
Conhecido como um dos filmes mais marcantes do cinema, A Felicidade Não Se Compra está entre os clássicos deste artigo, devido à perspectiva que o filme passa e a nova visão de um mundo que antes era considerado conhecido por muitos. O mundo do cinema não esperaria um filme que abordasse tal assunto onde alguém, sentindo-se inútil, teria o desejo de não existir e tal desejo sendo realizado o faz ainda mais impactante. O filme retrata sobre um homem que perde todo o dinheiro que tem de seu banco devido à um mau gerenciamento de seu tio Billy, então ele lamenta-se de sua vida e até destrata todos os que o amam. No entanto, algo inesperado acontece e ele vê seu pedido de não existir tornando-se realidade.
Por essas e outras este filme é um dos filmes mais citados até em outros filmes, séries, e produções. Ele tem lugar de grande estima hoje em dia, apesar de ter sido considerado um filme não fraco, mas medíocre. Não teve muita bilheteria, apenas o suficiente e não tinha lá muitos fatores para o tornar um grande sucesso em seu tempo… Hoje em dia a história é outra, ele é considerado um clássico com certeza.
O Poderoso Chefão (1972)
Dirigido por Francis Ford Coppola, obra escrita por Mario Puzo e produzido por Albert S. Ruddy. Quanto a’O Poderoso Chefão não há contradições quanto à sua genialidade e estima.
Considerado um dos maiores clássicos dos últimos tempos, o filme retrata a história de uma vida de crime organizado, família e vários outros fatores; como moral, lealdade e ética. O que faz este filme ser tão estimado talvez seja não apenas a grande atuação de Marlon Brando, Al Pacino e vários outros; mas o enredo da história que leva desde o auge da vida de seus personagens até o mais profundo drama vivido por cada um deles. Vito Corleone tenta preservar sua família acima de tudo e se vê várias vezes em situações lutando contra o envolvimento de seu filho na máfia, Michael.
Apesar de ser uma franquia, é relevante citar o primeiro ao invés falar sobre a saga inteira, pois este é considerado por muitos o maior sucesso da saga. Não sem motivo, o filme o leva a refletir entre o certo e errado; entre o bem e o mau…
O Mágico de Oz (1939)
Obra escrita por L. Frank Baum; dirigida por Victor Fleming, George Cukor, Mervyn LeRoy, King Vidor e Norman Taurog. O Mágico de Oz foi uma obra que marcou a história do cinema por envolver fantasia, envolvendo bruxas más, boas e uma terra onde se passa as aventuras de Dorothy.
Dorothy deixa a sua família para trás pra ir à uma terra mágica, onde ela mais desejava ir, um lugar onde “problemas derretem-se como gotas de limão” (Somewhere Over The Rainbow). No entanto ela encontra-se em uma aventura inimaginável onde há macacos voadores e bruxas do mau. Ela desespera-se para voltar para o Kansas, onde vive. A frase usada para voltar para casa é ‘não há lar como nosso lar’, então ela acorda feliz em sua casa. Para outros detalhes, assista o filme. Quanto à interpretação do filme, o mesmo. Abaixo o vídeo de quando Dorothy volta para sua casa, no Kansas.
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