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Início » Críticas do CN42 » Críticas de Filmes » Crítica | Avatar: O Caminho da Água (2022)

Crítica | Avatar: O Caminho da Água (2022)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
19:02 qua, 08/02/2023
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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avatar o caminho da água

Divulgação / 20th Century Studios

Dirigido pelo visionário James Cameron, Avatar: O Caminho da Água finalmente lançou nos cinemas (onde você precisa assistir). A sequência do primeiro filme, que ainda ocupa o posto de maior bilheteria de todos os tempos, surge mais de uma década depois de desenvolvimento.

A demora para o projeto acontecer envolve a corajosa intenção de Cameron em fazer uma divisão de Pandora ambientada nas profundezas do mar. Em um contexto geral, os efeitos subaquáticos sempre foram difíceis de realizar no cinema, até mesmo fotografar e fazer a captura de movimentos.

Mas o cineasta conseguiu encontrar o método perfeito para as cenas embaixo d’água e, por isso, a produção da sequência pôde prosseguir. Avatar exige um longo trabalho de pré e pós-produção, muito pelo perfeccionismo de James Cameron, que esperou pelo aprimoramento da tecnologia para trazer à obra a um outro nível técnico e estético. Além disso, já temos mais três sequências confirmadas até 2028.

No filme, Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoë Saldaña) finalmente formaram uma família. No entanto, o retorno de um inimigo do passado faz eles saírem de casa e explorar outras regiões de Pandora, procurando ajuda. Agora, dentro de um novo ambiente e sob os cuidados de um povo adepto à água, eles precisam se preparar para enfrentar a ameaça.

A beleza de Avatar: O Caminho da Água

Divulgação / 20th Century Studios

Fato é que os efeitos especiais e primor técnico do primeiro filme prevalecem até hoje. E atualmente, estamos em uma época em que já vimos de tudo no cinema em relação à CGI, para o bem e para o mal. E James Cameron é um cineasta que não preza somente pela perfeição no resultado final desses efeitos, mas a constrói misturando harmonicamente com técnicas práticas. Dessa forma, o que contemplamos em tela é tão real, deslumbrante e com textura, que perdemos o nosso senso de realidade. A forte iluminação das cenas, seja do sol ou de outros elementos, refletindo e interagindo nos personagens, também ajuda nessa construção visual.

O avatar interpretado por Stephen Lang é o que melhor ilustra como os avatares estão mais impressionantes do que no primeiro filme. A forma com que ele move seus lábios e exibe suas microexpressões, exatamente como o ator faz, mostra como esta captura de movimentos e acabamento na pós-produção atingiu um nível onde não olhamos mais para esses personagens e automaticamente pensamos que eles são artificiais. Até mesmo quando os avatares saem do mar, vemos partículas de água em seus cabelos.

Assim, estamos agora explorando mais uma faceta de pandora. Então essas possibilidades de adentrar no mar, com essa nova população e criaturas tão características que ali vivem, é incrível. Estamos diante de uma natureza encantadora, com um poder de imersão sem igual. A própria arquitetura de determinados ambientes e a forma com que esse ecossistema se comunica através da tela deixa essa criação de mundo única. E a água não funciona apenas como um recurso contemplativo, significativamente falando na trama é como se ela possuísse uma consciência própria. A água conecta todos os seres e traz o equilíbrio.

Uma história inovadora?

Divulgação / 20th Century Studios

Por um lado, é muito interessante acompanhar os eventos que continuam o final do filme antecessor. Logo nesse início, a rotina apresentada na nova vida de Jake já traz um senso de familiaridade com esses novos personagens que iremos traçar a jornada. E isso é algo a se notar, mas tanto Jake quanto Neytiri não têm tanto destaque na história como seus filhos. E o filme intrínsecamente aborda questões sobre responsabilidade e amadurecimento, inseridas nessa passagem de bastão. Será que temos novos protagonistas para as sequências?

E apesar de sermos mergulhados em carisma, humor e atitudes atrapalhadas naturais desses jovens, essa história lida com muitos mais personagens. Em um primeiro momento, a montagem é dinâmica e intercala as várias situações, mas em algum momento o núcleo do filme vira apenas um, ainda com divisões. Então, alguns pontos acabam sendo mais bem desenvolvidos, enquanto outros são deixados de lado.

As cenas de ação são empolgantes e possuem urgência, fazendo você se preocupar com o risco. E somos inseridos em batalhas com consequências reais, deixando a escala da ameaça cada vez mais perigosa. Contudo, o retorno do Coronel à trama é questionável, ele realmente precisava voltar? Ficou claro que ele será o antagonista dessa franquia, a questão é se isso vai conseguir ser sustentado por mais tempo. Pois aqui, já parece desnecessário. E certamente não é por falta de criatividade, dava para ter construído algo do zero, ou pelo menos ter encerrado esse personagem de vez.

Portanto, mesmo com algumas ressalvas, Avatar: O Caminho da Água mostra que James Cameron pode fazer tudo. Suas fortes convicções como cineasta, junto de uma excelente equipe que contribuiu fortemente para esse estrondo visual, tornam esse um dos grandes filmes do ano. Junto de Top Gun: Maverick, temos aqui a experiência que primordialmente precisa ser apreciada na sala de cinema.

Ver trailer

Avatar: O Caminho da Água

Avatar: The Way of Water

Ano: 2022
Duração: 190
Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron, Josh Friedman
Elenco: Sam Worthington, Zoë Saldaña, Stephen Lang, Kate Winslet, Sigourney Weaver, Cliff Curtis, Jamie Flatters, Britain Dalton

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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