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Início » Filmes » Crítica | O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)

Crítica | O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
21:03 sex, 18/03/2022
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 4 mins
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Pôster destaque de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Divulgação / UCG

Dirigido por Jean-Pierre Jeunet e estrelado por Audrey Tautou, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é um dos grandes clássicos do cinema francês. Vencendo dezenove prêmios, incluindo: Melhor Filme Estrangeiro no Critics’ Choice Award 2002, e Melhor Design de Produção no BAFTA 2002, o longa é bastante reconhecido, tanto pelo público quanto pela crítica.

No filme, acompanhamos Amélie (Audrey Tautou), uma jovem que mora em Paris e trabalha em um café. Certo dia, ela encontra uma caixinha dentro de seu apartamento e decide procurar o dono. Então, a partir deste acontecimento, sua vida muda radicalmente.

A beleza de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Divulgação / UCG

Uma das coisas que tornam a experiência mais gostosa de assistir em Amélie, é exatamente ela. A forma brilhante com que Audrey Tautou transparece essa personagem, nos faz criar um vínculo único com ela, e isso fica evidente desde os primeiros minutos.

Porque, afinal, a personagem já é muito peculiar; então, a interpretação doce e natural de Tautou, nos afeiçoa à Amélie, e faz com que queiramos saber o rumo da tão atípica rotina e jornada desta personagem. Ela é completamente autêntica.

Então, o roteiro do filme é muito feliz quando vai detalhar o necessário para mergulharmos nessa proposta. Que, justamente, fala sobre como os menores detalhes da vida são os que tornarão ela mais divertida. Uma simples cena da Amélie quebrando a crosta do crème brûlée, ou apenas indo ao cinema para notar as reações do público, irão nos relacionar e deixar próximos daquilo.

A personagem está o tempo todo ajudando as pessoas, com seu estilo fofo e sincero de ser. É interessante a forma com que o filme quer dialogar com o espectador, mostrando como determinadas atitudes podem ter impacto na vida de alguém. E o filme não conta uma única história, ele faz questão de espiar várias ”mini-histórias” e torná-las suaves de se assistir.

Nesse sentido, cada personagem se destaca, cada acontecimento possui um efeito e, por menor que seja, o filme faz questão de dar atenção aos detalhes. Nós nos preocupamos, ficamos tristes e felizes. É hilária a forma com que assuntos adultos, e até trágicos, são retratados, já que tudo isso também se encaixa no tom leve e inocente. É inteligente.

A linguagem do filme

Divulgação / UCG

É quase impossível não ser conquistado com os primeiros dez minutos de filme. Tudo dito pelo narrador aparece freneticamente na tela sem soar apressado. São nesses momentos, onde notamos a excelência da montagem de Hervé Schneid, que, em meio à tanta coisa acontecendo, certamente estabelece um tipo de caos controlado.

A direção de Jean-Pierre Jeunet é simplesmente genial. Ele sempre mostra o que precisa mostrar, da forma mais genuína possível. A rapidez da câmera e os momentos de foco nas expressões deixam o ritmo do filme bem balanceado. Dessa forma, quando é para ser alucinante, ele é, mas, quando é para ser delicado e sensível, também é.

A fotografia de Bruno Delbonnel traz vida ao filme. É extraordinária a forma com que as cores se comunicam através da tela, principalmente o vermelho e o verde. Além da ótima maneira como somos ambientados e passeamos por Paris, o visual nos conforta e faz comprar o encanto desse mundo. Assim, o visual é um dos grandes destaques da experiência.

E o filme nunca esconde seu abraço ao lúdico, afinal, existe: quebras da quarte parede, acelerações no que está acontecendo, objetos inanimados que falam e idealizações sendo personificadas. E tudo isso, é extremamente bem-vindo, faz parte da identidade do filme.

Portanto, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é uma experiência única. Mesmo prestes a completar 21 anos de lançamento, o estilo próprio e as mensagens do filme não envelheceram um dia sequer. É aquele filme original, que nos cativa e tem a incrível capacidade de nos criar a vontade de viver nele!

Ver trailer

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Le fabuleux destin d’Amélie Poulain

Ano: 2001
Duração: 122
Direção: Jean-Pierre Jeunet
Roteiro: Guillaume Laurant
Elenco: Audrey Tautou, Mathieu Kassovitz, Jamel Debbouze, Dominique Pinon, Isabelle Nanty, Serge Merlin

NOTA

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Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

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Comentários 3

  1. Eduarda Suily says:
    3 anos atrás

    Eu adorei a resenha! Li tudinho e concordo muito. Acredito que uma das coisas mais legais do filme é a forma como ele parece quase “estático” em diversos momentos, então quando aparecem detalhes pequenos, nós conseguimos apreciar a beleza da visão e do som daquele momento. Uma das coisas mais marcantes do filme pra mim é aquela cena do início das duas taças “dançando” sobre a toalha de mesa com o vento.

    • Eduarda Suily says:
      3 anos atrás

      Achei muito singela a cena, e representou total a forma como o filme mostra a beleza das pequenas coisas e momentos. Inclusive, acho que essa é uma das coisas mais marcantes da Amélie, o fato de que ela observa tudo ao redor e aprecia tudo, mesmo as coisas que consideramos desagradáveis

      • Eduarda Suily says:
        3 anos atrás

        E, eu acho a fotografia do filme explora isso muito bem, sabe? Os tons de verde e vermelho realmente trazem um ar melancólico, nostálgico, mas feliz ao mesmo tempo, que, contribuem para que a gente aprecie ao máximo todas as cenas compartilhando do olhar da Amélie.

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