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Início » Críticas do CN42 » Crítica | Meu nome é Dolemite

Crítica | Meu nome é Dolemite

Leonardo Vieira Por Leonardo Vieira
17:09 sáb, 18/09/2021
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 3 mins
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A Netflix, está cada vez melhor em seus lançamentos. No ano de 2019 foram lançados vários títulos de qualidade no streaming, como História de um Casamento (Noah Baumbach) e O Irlandês (Martin Scorsese), que renderam indicações ao Oscar na categoria de Melhor Filme, e outras.

O ano de 2019 na Netflix, também marcou a volta de Eddie Murphy às atuações. Ele que é um dos artistas mais conhecidos da história do cinema, pelos seus icônicos papéis em filmes como Um Principe em Nova York (1988), O Professor Aloprado (1996) e muitos outros. Agora, seu novo papel é viver o ator, diretor, cantor e comediante Rudy Ray Moore, em uma cinebiografia muito original de Craig Brewer chamada Dolemite is my name — nome original em inglês — onde, de uma forma bem diferente de contar biografias, o diretor mostra um pouco sobre a cultura negra nos anos 70 e como era difícil para eles ganharem espaço na mídia.

O filme conta a história de Rudy Ray Moore (Eddie Murphy) um comediante que procura maneiras para entrar na mídia e fazer sucesso. Ao aprender uma forma de humor que chamava atenção da comunidade negra, Rudy passou a viajar por vários estados americanos vivendo seu personagem Dolemite, um cafetão desbocado, dono de boate e lutador de caratê, fazendo piadas e músicas com a temática do folclore das ruas de Los Angeles. Porém, isso não era o suficiente para o Mr. Dolemite, que queria agora entrar para o cinema e produzir um filme com tudo aquilo que o povo gosta… Tornando-se um dos maiores ícones do Blaxploitation.

De forma esplêndida, Brewer conta a história com um roteiro bastante cômico, e acerta em quase todos os detalhes que coloca na trama, apresentando as duas versões do protagonista de uma maneira bem convincente, além de mostrar as dificuldades que pessoas negras sofriam para estar na mídia, uma vez que quem comandava os holofotes eram brancos milionários.

Além do ótimo roteiro, o figurino de Ruth E. Carter (Pantera Negra) é excepcional, e coloca o espectador em uma atmosfera imersiva dos anos 70, com todo o glamour, brilhos e cores necessárias para entrar a fundo na época da discoteca e das roupas mega coloridas. Somando isso a trilha sonora, com tudo que o funk americano tem a oferecer, tornando a experiência muito contagiante, o que mantém o longa vivo sem perder a empolgação.

Eddie Murphy retorna às telas com seu sorriso contagiante e suas performances únicas, o ator dá a base perfeita para que as duas versões de Moore/Dolemite ganhem consistência dramática, mesmo que o tom geral do filme seja cheio de alívio cômico. Mas não apenas Murphy que merece destaque, os atores Keegan-Michael Key, Mike Epps, Craig Robinson e Tituss Burgess estão ótimos em seus respectivos papéis. Da’Vine Joy Randolph como Lady Reed, ameniza as doses de sexismo que são absolutamente necessárias para contar a história de Dolemite, fazendo com que o espectador crie um apreço a mais pelo protagonista, e a atriz está muito bem no seu papel. E o principal destaque, é Wesley Snipes como D’Urville Martin, o ator e diretor de Blaxploitation, que dá um show de atuação.

Meu nome é Dolemite, é sem duvidas um dos melhores trabalhos de Eddie Murphy, e com certeza fará uma nova geração apreciar a lenda viva da comédia. Crai Brewer entrega um dos melhores filmes do ano e ainda nos presenteou com o retorno do eterno Principe Eddie Murphym, para o cinema.

4.5

DE 5

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Leonardo Vieira

Leonardo Vieira

Fã de quadrinhos e cinema, futuro jornalista e amante de robôs gigantes!

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