Existem histórias que, mesmo com o passar dos anos, retornam aos noticiários e mídias de tempos em tempos. Com o Hotel Cecil e seus fúnebres mistérios não poderia ser diferente. Nós já escrevemos um pouco sobre o Cecil aqui.
Após 8 anos de um dos casos mais emblemáticos e de maior repercussão na mídia envolvendo o Hotel Cecil, surge no catálogo da Netflix uma produção de série original que vem para quebrar inúmeras teorias de conspiração, acerca da morte da jovem canadense Elisa Lam.
A série aborda em 4 episódios, com cerca de 50 minutos cada, etapas diferentes do caso e ambienta o período e situações da época que ajudam a explicar o que pode ter realmente acontecido no caso de morte por afogamento de Elisa.
Perdida em Los Angeles
O documentário começa apresentando o imponente o hotel, as mortes que lá ocorreram ou em seus arredores, assassinatos e suicídios que cometidos ao longo dos anos.
O diferencial do documentário são evidências subestimadas ou mesmo nem abordadas pela mídia, conhecimentos até então restritos aos peritos do caso.
No primeiro episódio são apresentados supostos pensamentos de Elisa, com base em suas redes sociais, levando o entendimento do espectador de que aquela tenha sido a primeira vez em Elisa tenha se aventurado na busca do desconhecido. Ainda que sejam perceptíveis todas suas fragilidades, foi capaz de viajar sozinha, aos 21 anos, para a Califórnia na realização de seu sonho.
Segredos do Hotel Cecil
Este episódio é focado nos vários acontecimentos no Hotel. Em 1931 aconteceu a primeira de várias morte, atribuídas ao peculiar Cecil. A ex-gerente do hotel, Amy Price, relata a facilidade para se hospedar no local, em virtude do baixo valor. Com essa situação, o hotel contava com verdadeiros moradores, que ficaram nas instalações por anos.
Após o sumiço de Elisa, a polícia resolveu disponibilizar a única pista que, até então, tinham: um vídeo da desaparecida no elevador, tendo atitudes bastante estranhas e sem uma explicação plausível e simples para o tal fato.
Surgiram inúmeras teorias, que mobilizaram uma infinidade de pessoas chamadas, carinhosamente, de “detetives da Internet”, que ansiavam por solucionar o caso. Em suas tentativas, ao longo dos acontecimentos, apontaram um suspeito.
Buraco sem fundo
Logo após acharem o corpo de Elisa, muitas pessoas foram se hospedar no Cecil para ter a possibilidade de analisar o local presencialmente, entender o que poderia ter acontecido durante o tempo em que ela se hospeda, desaparece e é encontrada morta.
O episódio que mostra como acharam o corpo, e como aconteceu a investigação, levanta questionamentos, como ela chegou aonde foi encontrada? Se foi um crime, como aconteceu?
Verdade nua e crua
O episódio tem como destaque a entrevista com o suspeito e mostra a verdade, nua e crua, com provas e explicações para que todos possam entender, claramente, o que aconteceu e como os detetives da internet chegaram a conclusão na época. Além, é claro, da verdadeira resposta.
Quem de fato era Elisa Lam
Muito mais que uma tentativa de apenas agrupar fatos divulgados na mídia, o documentário assume a perspectiva de voier, delimitando o que Elisa aparentava sentir e vivenciar na época de seu desaparecimento, quem seria seu assassino em potencial e como ela teria saído do elevador em que foi filmada pela última vez e acabado despida e morta em um dos tanques de abastecimento de água do edifício.
A descrição de como tudo ocorreu é baseada em suposições, a partir do conjunto de provas físicas do caso e da gravação de Elisa, no elevador, instantes antes de desaparecer.
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Já pensou durante dias tomar banho, escovar os dentes e beber a água insalubre do hotel em que está hospedado e, dias depois, descobrir que um corpo estava se decompondo nesta mesma água? No mínimo traumatizante.
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