Os monstros estão voltando às telonas depois de um grande período de hiato, onde o gênero perdeu sua força e virou algo mal feito e com excesso de tosquice. Para mudar essa imagem, filmes como Medo Profundo (2017) e o novo Godzilla (2019) trouxeram de volta a monstruosidade a um novo e bem feito patamar, e o recente Predadores Assassinos confirmou isso sendo um dos melhores do gênero dos últimos anos.
A trama mostra Haley (Kaya Scodelario), que em meio a um furacão na Flórida, fica preocupada com seu pai Dave (Barry Pepper) que volta a casa, mesmo a cidade ter sido evacuada pelo fenômeno da natureza. Isso é algo que começa a dar uma certa preocupação para quem está assistindo, porque não faz muito sentido, pois quem em sã consciência fica numa casa em meio ao caos de um furacão?
O suspense começa quando Haley encontra o pai no porão da casa desmaiado depois de ter sido mordido por um enorme jacaré. Durante horas, os dois tentam se livrar do grandalhão, que não está sozinho, enquanto a casa começa a ser inundada graças a potência das chuvas causadas pelo furacão.
O filme mistura suspense com terror do começo ao fim, com muita ação sem um minuto para o telespectador poder respirar, sem contar a angústia e os momentos claustrofóbicos que a trama mostra.
A atriz Kaya Scodelario desafia todos os seus limites nesse longa, enfrentando momentos de sufoco, tristezas, alegrias, além de lutar constantemente contra a enchente que provoca cenas de muita força para a moça e claro, a luta contra os destemidos répteis.
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Mesmo com muitas pontas soltas, o filme é muito bem feito, com ótimos efeitos especiais e um roteiro que prende a atenção do público, além de muita ação, suspense, dentro de um filme que tem curta duração.