O segundo filme da trilogia baseada na série homônima de livros de R.L. Stine chegou na Netflix no dia 9 de julho. Rua do Medo: 1978 mostra agora como a história aterrorizante da cidade Shadyside aconteceu bem antes do que se passa no primeiro filme Rua do Medo: 1994.
Neste segundo longa, um acampamento reúne os jovens tanto de Shadyside como da cidade vizinha rica Sunnyvale, e novos eventos sangrentos começam a acontecer.
Essa história de acampamento nos anos 70 e 80 que tem um serial killer a solta e matando os adolescentes já é um clássico tema dos filmes de terror norte-americanos. Com isso, a roteirista e diretora Leigh Janiak precisou se esforçar bastante para que esse filme não fosse mais do mesmo. Mas ela não conseguiu.
Infelizmente esse filme é puro clichê, não há quase nenhuma novidade do começo ao fim, talvez por algumas descobertas sobrenaturais que o enredo da trilogia traz, mas nada muito fora do comum. Se esse tipo de terror te atrai, então pode assistir sossegado, porque ele não erra nesse quesito.
O elenco desse filme foi bem selecionado, como a atriz mirim e querida Sadie Sink, já conhecida por sua atuação na série Stranger Things, que aqui faz o papel da versão jovem de Ziggy Berman, personagem que apareceu pouco no primeiro longa, mas é uma das personagens mais importantes desse e do próximo filme da trilogia. Tem também as atrizes Emily Rudd, que faz o papel de Cindy, a irmã mais velha de Ziggy e Ryan Simpkins, que faz a Alice, uma monitora rebelde do acampamento.
Artigos Relacionados:
Mesmo com o clichê da trama, o roteiro é bem desenvolvido, com alguns plot twists interessantes. A fotografia amarelada dá um ar de veraneio e, ao mesmo tempo, um ar setentista, combinando com os figurinos e a trilha sonora que fizeram sucesso na época e não deixaram de faltar nesse filme.
Rua do Medo: 1978 é nostálgico, dá para assistir e complementar a história iniciada no primeiro filme da franquia, mesmo parecendo facilmente um filme independente, como se não fizesse parte da trilogia, e não entrega muito além do clichê de filmes de terror.
