Logo de início, o espectador é lançado em um tipo de jogo Point and Click, que leva o programador Stefan Butler a vivenciar o que, ao que tudo indica, você decidir que ele viva.
Se tomar uma decisão “errada”, o filme lhe leva de volta ao ponto de mudar o destino do personagem, com algumas modificações. A meta do programador é terminar o jogo Bandersnatch, que pode ser classificado de 0 a 5 estrelas, ou nem mesmo chegar a ser concluído ao final da história.
Apesar de lhe deixar escolher, elementos na cena e falas das personagens lhe restringem a determinadas escolhas em alguns momentos. Ainda que escolha uma decisão “errada”, ela pode ser necessária. Ou seja, você acha que está no controle, mas não está nem um pouco. E em certo você é levado a admitir que quem está no comando é a própria Netflix.
Durante o filme temos também a personagem de Colin, um “libertador” que lhe abre os olhos para tudo que está por trás da aparente realidade, conduzindo aos possíveis destinos de forma direta ou indireta. Podemos supor que Colin é um dos mestres desse jogo, permitindo que Stefan siga seu destino por meio das escolhas do expectador.
Com muitas opções de ação, o filme é (na nossa opinião – Paulo e Alexandra) tenso, bem amarrado e prende o espectador, desafiando-nos a assistir novamente, porém tomando diferentes decisões para ver no que vai dar.
Conforme citado mais cedo no site Omelete, assistimos aos cinco finais principais possíveis, que não necessariamente são finais, pois podem te levar a opção de tentar novamente por outro caminho. Esses finais foram confirmados por executivos da Netflix à Variety.
Acreditamos que a Netflix acertou em cheio nessa obra e estamos ansiosos por mais filmes de Black Mirror.
Fica a dica:
Encontramos apenas um final em que a história não nos permitiu ter uma segunda chance. Será que você também o encontrou?
Assista ao filme, divirta-se mudando as escolhas para ver onde Stefan pode chegar e compartilhe suas opiniões com a gente nas redes sociais.