Nosso Último Verão é a recente comédia romântica, original Netflix, que comete os mesmos erros clássicos da linha a qual vem seguindo. Infelizmente o longa não prende o telespectador, acarretando no desapego aos personagens durante toda trama.
O longa gira em torno de um grupo de jovens que, saindo do ensino médio, buscam decidir o que fazer da vida. Estruturado em núcleos os desenvolvimentos dos personagens acontece simultaneamente e em torno do romance entre Griffin (K. J. Apa) e Phoebe (Maia Mitchell).
Phoebe, uma aspirante a cineasta, produz seu filme com a intenção de vencer um concurso e garantir uma bolsa na universidade. Griffin decide passar o verão ajudando nesse projeto. Dessa ajuda surge o romance entre os dois e, podemos dizer, a melhor parte do filme.
NOS OUTROS NÚCLEOS OS PROBLEMAS SÃO SUPERFICIAIS, JÁ QUE NÃO SOMOS MUITO BEM APRESENTADOS A ELES. TALVEZ POR SE TRATAR DE UM FILME QUE ABRANGE VÁRIOS NÚCLEOS, COM PERSONAGENS DISTINTOS E “SEM GRAÇA”, FICA DIFÍCIL SE ENVOLVER NA TRAMA E DESPERTAR QUALQUER SENTIMENTO EM RELAÇÃO AOS PERSONAGENS.
O público, alvo desse nicho, já espera por um clichê mas, ultimamente, a streaming vem fracassando em conquistar, emocionar e provocar apego aos personagens, como em Para todos os garotos que já amei onde Noah Centineo se tornou o maior crush do mesmo público.
Fica a sensação de que o foco principal foi fazer uma produção com um visual incrível, sem considerar outras questões da trama. O resultado foi um longa superficial.