Sim caros nerds, a Netflix iniciou 2020 com uma série controversa, levemente baseada no romance, de mesmo nome, escrito por Bram Stoker em 1897. Esse mesmo personagem já esteve em cartaz em diversos filmes, como Drácula de Bram Stoker (1992) que contou com alguns atores bem marcantes:
A série criada por Steven Moffat e Mark Gatiss (Sherlock) conta com 3 episódios, com duração de 89, 88 e 91 min respectivamente, onde apenas os dois primeiros tem momentos que lembram o Drácula tradicional.
Ao longo dos episódios podemos assistir um Drácula sarcástico, poderoso, soberbo, sanguinário porém pouco explorado. Podemos ver alguns poucos dons do notável vampiro, como o abrupto rejuvenescimento, a habilidade de vencer a gravidade, o charme hipnotizante e até mesmo a habilidade de comunicação com morcegos e lobos. Poderia dizer, inclusive, que faltou algum momento em que o morcegão fosse apresentado reluzente, assim como em Crepúsculo — brincadeirinha.
As decisões de mudar as personalidades e condutas de certos personagens e, até mesmo, seus gêneros foram em alguns momentos geniais em contraponto a momentos revoltantes. Reduziram Mina Harker a uma jovem medrosa e fraca, perante seu noivo em uma situação de morte eminente. Já a inserção de Van Helsin, da forma como foi conduzida, foi uma sacana genial. Quem poderia esperar por uma situação dessas??? Para você entender melhor, vai ter que assistir a série… Não somos fãs de spoilers.
Os três episódios seguem uma ordem cronológica, com um salto de tempo considerável, do 2º para o 3º episódio. A história de Drácula é estendida até 2020 e sua inserção nos tempos atuais foi bem frustante. Apesar dos pesares Drácula não é, com certeza, a pior das produções da Netflix. É possível se divertir e até sentir certo desconforto com alguns momentos da série.
De modo geral, os personagens principais desempenham uma trama interessante ao longo dos episódios.
—
Quer saber mais sobre o vampiro mais famoso da cultura pop? Confira essas lindas edições da história original, criada por Bram Stoker: