Dirigido pelos mesmos responsáveis pelo primeiro longa, Jennifer Lee e Chris Buck, Frozen 2 é uma animação vislumbrante, mostrando técnicas de animação nunca vistas e um nível de fidelidade cada vez mais presente nas grandes animações lançadas atualmente.
O enredo de Frozen 2
Neste novo capítulo da história, retornamos à infância de Elsa (Indina Menzel) e Anna (Kristen Bell), onde ambas descobrem a história do pai quando ele ainda era príncipe. Ele conta a história de sua visita à floresta dos elementos, onde um acontecimento provocou a separação dos habitantes da cidade. Esta revelação leva Elsa a compreender a origem de seus poderes e a história de seus antepassados.
O enredo foca em se aprofundar no passado das irmãs. Porém, também aproveita para explorar a cultura nórdica, referenciada por diversos elementos durante o longa. Além disso, neste novo capítulo, vemos Arendelle completamente diferente, livre de toda a neve.
A produção
Frozen 2 repete a mesma fórmula de sucesso do longa anterior, mantendo os principais elementos e — muitas vezes — repetindo falas. Apesar de trazer uma nova história, o filme parece estar sempre fazendo referências ou se apoiando no anterior para se manter. Isso nos faz questionar se esse filme teve o lançamento forçado por conta do sucesso do anterior. Isso não é uma sentença, é claro. O filme não é ruim, pelo contrário, é muito divertido, mas se prende demais ao primeiro para poder se manter de pé.
E, sim, o longa é um musical, assim como o primeiro. Então é normal que existam diversas músicas ao longo do filme. Contudo, apesar de serem ótimas canções, elas não cativam tanto quanto Livre Estou (Let it Go, na versão original) e as outras canções do primeiro filme — inclusive, ouvimos alguns trechos das músicas dos primeiros filmes novamente.
Frozen 2, é visualmente lindo e conta com diversos momentos cômicos que vão render muitas risadas e outros que vão te emocionar. No entanto, continuamos com a sensação de que o filme recicla a história e se apoia muito no anterior para se manter, apelando pela emoção causada pela breve nostalgia.
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