A mais nova série da franquia Star Wars, Andor, fechou sua primeira temporada no Disney+.
Estrelada por Diego Luna, a série é uma produção derivada de Rogue One: Uma História de Star Wars. No entanto, as expectativas eram baixas, devido à falta de popularidade do personagem em questão. Mas, será que a série foi bem recebida? Confira nossa crítica abaixo.
A necessidade da rebelião em Star Wars: Andor
Diferentemente do que vimos em Rogue One, Cassian Andor (Diego Luna), não é um agente da Rebelião. Ele é, na verdade, um ladrão em busca de sua irmã.
Ao procurar por ela no planeta industrial Morlana One, Cassian acaba se envolvendo em uma briga que leva à morte dois agentes de segurança. Então, o agente Syril Karn (Kyle Soller) passa a investigar o caso.
Além disso, Cassian é contratado por Luthell (Stellan Skarsgård) para roubar créditos de uma base imperial. No entanto, a agente imperial Dedra (Denise Gough), começa a suspeitar de Cassian Andor como autor do “atentado”.
A série se passa cinco anos antes do roubo dos planos da Estrela da Morte, em Rogue One, e vemos o declínio da República e a ascensão do Império na Galáxia.
Com personagens em núcleos políticos, como Mon Monthrma (Genevieve O’Reilly), e de espionagem, vemos uma narrativa muito mais profunda que as demais vistas em todo o universo da franquia.
Andor aborda narrativas de diferentes formas de prisão. E faz isso com maestria. Além disso, mostra os declínios de sociedades que se submetem a governos totalitários — embora muitas delas não tenha escolha —, fazendo uma excelente crítica ao fascismo.
Contudo, o decorrer da narrativa demonstra a necessidade da rebelião e as buscas por esperança que vemos nos episódios seguintes da saga.
Produção e visual
Além da excelente narrativa, Andor tem uma das melhores produções de séries originais do Disney+.
Os efeitos visuais possuem qualidade cinematográfica e a trilha sonora emociona e causa impacto nos momentos marcantes da série.
Já o elenco, é de longe, o melhor elenco de Star Wars de todos os tempos. Há momentos tão profundos que a atuação destoa do que estamos acostumados na franquia.
Entre os destaques: Andy Serkis, que faz um belíssimo trabalho no papel de Kino Loy; e Adria Arjona, como Bix, que tem um dos momentos mais geniais e perturbadores da saga — uma belíssima entrega da atriz.
Diego Luna e Stellan Skarsgård são atores excelentes, e em Andor não decepcionam. Entregam atuações excelentes com seus respectivos personagens.
Conclusão
Andor é a série mais sóbria e séria do universo de Star Wars. Com uma narrativa mais profunda, densa e reflexiva, com diálogos certeiros, a série constrói uma das melhores produções da saga.
Além disso, ela traz elementos de ficção científica que acabam ficando de lado nas demais produções da saga e acabam dando mais espaço para fantasia. Aqui, isso não acontece e as pontas soltas e furos de roteiros tradicionais da franquia são preenchidos nos diálogos e detalhes.
Assim, Andor é profunda, reflexiva, emocionante, divertida, e necessária, pois dialoga em metáforas com problemas sociais que vivenciamos atualmente no mundo todo e que precisamos falar a respeito.
Se você é um fã da franquia, provavelmente vai pirar com a cena pós-crédito do último episódio.
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