Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
  • Notícias
  • Especiais
  • Filmes
  • Séries
  • Literatura
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Código Nerd
Anúncio

Início » Filmes » Crítica | A Bruxa (2015)

Crítica | A Bruxa (2015)

Karlos Eduardo Por Karlos Eduardo
20:06 dom, 12/06/2022
em Críticas de Filmes, Filmes
Tempo de leitura: 3 mins
A A
Pôster destaque de Thomasin em A Bruxa

Divulgação / A24

Roteirizado e dirigido por Robert Eggers, A Bruxa é um dos grandes filmes de terror da A24. O longa é inspirado em lendas e relatos históricos de bruxaria; aliás, grande parte dos diálogos se baseia em escrituras da época ambientada.

No filme, somos situados em uma fazenda no século XVII, onde uma histeria religiosa toma conta de uma família que acusa a filha mais velha (Anya Taylor-Joy), devido ao desaparecimento do seu irmão ainda bebê. A família é dilacerada por feitiçaria, magia negra e possessão.

A Bruxa e seu terror nada convencional

Divulgação / A24

Um dos fatores que pode incomodar quem assiste é justamente a sua abordagem. Esse não é um terror tão apelativo, barulhento ou gore. A tal Bruxa, que dá titulo ao filme, está sendo construída e pouco vemos dessa imagem. Contudo, o filme se destaca por contar a história sem esses recursos e, ainda sim, ser competente.

O filme não apresenta grandes ambições, é apenas uma família em um local sendo gradualmente atormentada por uma hora e meia. Mas é isso que ele faz tão bem: o público questionar a mística entorno, junto dos personagens. É interessante como a história não abusa da expositividade, dizendo apenas o essencial para o nosso entendimento.

Há uma pontualidade em como somos assustados, algumas imagens em si, já são naturalmente horripilantes, como, por exemplo: o olhar perverso dos animais e as cenas silenciosas em que sentimos a ameaça presente. Então, essa família, nesse século, com essas crenças e sua imersão nesse tom soturno, contribuem para essa crescente do Mal na trama.

Existem acontecimentos que, nem sequer vemos, porém, sentimos um certo estranhamento pelo sugestionamento. Nesse sentido, todo o elenco apresenta excelentes atuações, principalmente a formidável Anya Taylor-Joy, que constrói sua personagem com muita inocência, inquietação e aceitação em seus olhos ao fim.

A tão desejada libertação

Divulgação / A24

Como estamos lidando com uma família extremamente religiosa, o filme cria essa contradição dela estar à mercê do mal. A própria criação da figura do Black Phillip é sutil, junto da mitologia maligna da floresta e como essa consome o fanatismo religioso que acompanhamos.

Esse lado mais tentador, envolvendo luxúria e as proibições, torna a transformação ao fim mais simbólica. Ainda mais ao ter uma mulher no século XVII, agora, livre das amarras que a prendiam e podendo aceitar essa ”libertação” sem culpa. A bruxa é muito mais do que estamos vendo.

Dessa forma, temos um vislumbre de uma transição como essa, com Caleb sendo brilhantemente interpretado por Harvey Scrimshaw. São nesses pontos e nesses elementos plantados na trama que temos metáforas bem colocadas e condizentes com o contexto inserido; o que deixa essa pequena história tão rica e válida para reflexão.

Portanto, A Bruxa impressiona por ser uma grande decadência e uma grande emancipação, em simultâneo. É um terror gradual, silencioso, estimulante e que, apesar de ser triste, exalta sua figura ao fim.

Ver trailer

A Bruxa

The Witch

Ano: 2015
Duração: 93
Direção: Robert Eggers
Roteiro: Robert Eggers
Elenco: Anya Taylor-Joy, Ralph Ineson, Harvey Scrimshaw, Ellie Grainger, Kate Dickie, Lucas Dawson

NOTA

EnviarCompartilhar346Tweet197Compartilhar
Anúncio
Karlos Eduardo

Karlos Eduardo

Apesar de ainda jovem e eternamente aprendiz, completamente apaixonado por toda a beleza que compõe o cinema. Tentando sempre expandir mais o olhar cinematográfico com minhas fontes de inspiração, seja nos próprios filmes ou em quem fala sobre eles.

Artigos relacionados

Crítica | Guerra Civil (2024)

Crítica | A Baleia (2023)

Crítica | A Baleia (2023)

Crítica | Priscilla (2023)

Crítica | Priscilla (2023)

EM ALTA

  • Superman

    Crítica | Superman (2025)

    545 Compartilamentos
    Compartilhar 218 Tweet 136
  • Sandman | Saiba quem é Hécate, as Três Bruxas

    4336 Compartilamentos
    Compartilhar 1779 Tweet 1066
  • Overlord: quais são os seres supremos que já apareceram?

    5768 Compartilamentos
    Compartilhar 2308 Tweet 1442
  • Sandman | Conheça Roderick Burgess e a Ordem dos Mistérios Antigos

    2544 Compartilamentos
    Compartilhar 1018 Tweet 636
  • O Tigre de Willian Blake e a Existência do Mal

    4915 Compartilamentos
    Compartilhar 1973 Tweet 1226
Anúncio
Instagram Twitter Whatsapp Facebook Youtube

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

Olá (de novo)! 💛

Acesse sua conta

Esqueceu sua senha?

Recuperar senha

Por favor, informe seu nome de usuário ou email para repor sua senha

Entrar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Landing Page
  • Support Forum
  • Buy JNews
  • Contact Us

© 2025 Código Nerd — Feito com 💛 por nerds do 🇧🇷, 🇵🇹 e 🇺🇾.

This website uses cookies. By continuing to use this website you are giving consent to cookies being used. Visit our Privacy and Cookie Policy.