A DC é popular por não ter muitos bons filmes em live action, porém, é também muito famosa por suas animações. Liga da Justiça: Ponto de Ignição, marca o início de sua saga animada nos cinemas.
Lançado em 2013, o filme se consagra como uma das melhores produções do gênero, mesmo se tratando de uma animação.
Na trama, Flash viaja no tempo com intuito de consertar um problema do passado, no entanto, acaba criando uma realidade onde o Super-Homem é um desconhecido, as Amazonas e os Atlantis estão em guerra e, o Batman é o Thomas Wayne.
O roteiro de Jim Krieg é muito bem amarrado. Por se tratar de um filme adaptado de uma história tão complexa dos quadrinhos da DC, era esperado que o filme acabasse ficando um pouco apressado.
No entanto, a maneira como é conduzido é muito bem elaborada. Os personagens são apresentados adequadamente com o desenvolvimento da trama, sem ficarem sendo jogados apenas para conduzir o roteiro.
Isto é o que torna o filme tão interessante, além da excelente animação e os efeitos visuais, que se diferenciam um pouco das clássicas animações dos heróis acostumados.
Liga da Justiça: Ponto de Ignição se desprende de conceitos antes vistos em animações da DC. Como, por exemplo, o protagonista é o Flash e não o Batman ou Super-Homem.
Além disso, a animação é muito mais violenta do que o normal, o que dá mais identidade para o filme, já que a memória das séries animadas é muito presente.
Liga da Justiça: Ponto de Ignição é um divertido e empolgante longa de super-heróis, com um excelente roteiro e desenvolvimento em uma história repleta de reviravoltas e personagens bem colocados, mesmo que de forma apressada.