Novo filme de terror e suspense da Searchlight Pictures, Espíritos Obscuros, terá sua estreia nos cinemas no dia 28 de outubro. A produção é baseada no conto The Quiet Boy, de Nick Antosca, e traz como enredo a lenda de Wendigo, criatura do folclore algonquiano.
A história se passa em uma cidade isolada do estado de Oregon (EUA), onde Julia, uma professora do ensino fundamental e seu irmão Paul, um xerife, se envolvem com um enigmático aluno, cujos sombrios segredos levam a encontros aterrorizantes com uma lendária criatura ancestral que aparece diante deles.
Produção e Elenco
O filme contará com direção de Scott Cooper e produção do já vencedor do Óscar, Guillermo del Toro. O elenco contará com a vencedora do Globo de Ouro, Keri Russel (interpretando Julia) e o indicado ao Emmy, Jesse Plemons (interpretando Paul). Já no elenco infantil, teremos Jeremy T. Thomas (interpretando Lucas Weaver) e Sawyer Jones (interpretando Aiden Weaver).
A Lenda de Wendigo
Wendigo (também “winddsgvigo” ou “wetiko”) é, na mitologia das tribos indígenas americanas, uma criatura devoradora de homens semelhante a um cervo e/ou espírito maligno nativo das florestas do norte da costa atlântica e da Região dos Grandes Lagos dos Estados Unidos e Canadá. Segundo a lenda, é uma criatura destrutiva e canibal associada ao inverno, ao frio e à fome, e está presente no sistema de crença tradicional de muitos povos de língua algonquiana, incluindo Ojibwe, o Saulteaux, o Cree, o Naspapi e o Innu.
Para dar vida ao monstro inspirado no Wendigo em Espíritos Obscuros, Cooper e Del Toro confiaram fortemente em vários membros e especialistas da comunidade nativa americana, incluindo Grace T. Dillon, conselheira nativa americana e membro do grupo de povos indígenas Anishinaabe, que ofereceu uma perícia única. Ela também atua como professora no Programa de Estudos das Nações Indígenas na Universidade Estadual de Portland, em Portland (Oregon, EUA). “Nos anos 90, havia um senso de que o Wendigo poderia ter sido inspirado pelo contato indígena com nações europeias”, diz Dillon. “Ele pode se manifestar de muitas formas, mas é sempre, em primeiro lugar, um espírito”.